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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Dia 13: em defesa da previdência, educação, saúde, moradia e dos serviços públicos

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora



Contra a PEC 55 e o fim da previdência, ocupar as ruas de todo o país!
Em meio à profunda crise institucional instalada pelo golpe, trabalhadores/as, estudantes e o conjunto dos setores populares e democráticos devem sair às ruas e aumentar a pressão sobre o senado para que não vote a PEC que destrói o serviço público.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora defende a realização de manifestações em todos os Estados, além de uma forte mobilização em Brasília. O Senado não tem moral nem credibilidade para destruir o serviço público ou a previdência para aumentar os recursos destinados aos banqueiros e rentistas.
No dia 29 de novembro, dezenas de milhares de estudantes e trabalhadores sofreram uma brutal repressão em Brasília, só vista em um Estado de exceção. Mas o povo brasileiro não aceitará a decretação do fim das políticas públicas, como prevê a PEC 55.
É fundamental a mais ampla unidade de todos os setores comprometidos com a defesa do serviço público. Contra a PEC 55, a reforma da previdência, a terceirização e a reforma trabalhista e a reforma do ensino médio.
Pressão total sobre os senadores!
Ocupar as ruas de todo o Brasil, em Brasília e nas diversas cidades!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Movimentos protocolam hoje pedido de impeachment de Temer. Intersindical é parte de iniciativa pelo Fora Temer

Representantes de movimentos sociais, entre eles da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, protocolam nesta quinta-feira (8/12), na Câmara dos Deputados, o pedido de impeachment do presidente Michel Temer por crime de responsabilidade com base no escândalo envolvendo os ex-ministros Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Marcelo Calero (Cultura).
Embasam o pedido de afastamento de Temer as  Leis 1079/50  (lei do impeachment), e 12.813/13 (que trata de conflito de interesses), somadas aos artigos 85 e 86 da Constituição Federal.
O artigo 85 da Constituição descreve o crime de responsabilidade quando o presidente atenta contra a “probidade da administração” e o “cumprimento de leis e decisões judiciais”. Já a Lei do Impeachment (1079/50) considera crime de responsabilidade quando o presidente tolera ou não repreende subordinados que pratiquem abuso de poder ou não torne efetiva a responsabilização destes subordinados.
E foi exatamente isso que aconteceu. O presidente Michel Temer cometeu crime de responsabilidade (e/ ou omissão) ao não tomar providências contra o ministro Geddel Vieira Lima, quando soube que o então ministro da Secretaria de Governo pressionava o então ministro da Cultura Marcelo Calero a fazer com que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberasse uma obra de edifício onde Geddel possuía um apartamento.
A liberação do empreendimento, embargado pelo Iphan por se localizar em área vizinha a edifícios tombados pelo Patrimônio Histórico, em Salvador, trazia benefício econômico e pessoal para Geddel.
O artigo 86 da Constituição FederalTRATA CLARAMENTE SOBRE o conflito de interesses. No pedido de impeachment as entidades sustentam a suspeita de crime de advocacia administrativa por parte de Temer (que é quando se patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público). O pedido também enquadra Temer no artigo 13 §2º do Código Penal que prevê punições para omissão.
OPRÓPRIO TEMER admitiu que propôs a Calero o envio da questão à Advocacia Geral da União, o que também configura crime de responsabilidade. Sem contar com as declarações de Marcelo Calero à Polícia Federal, relatando as conversas que teve com Temer (onde o presidente teria dito que Geddel estava nervoso), somadas às conversas gravadas que ele teve com Geddel, Eliseu Padilha e Gustavo Rocha.
Assinam o pedido de impeachment os representantes das seguintes entidades:
– Alexandre Conceição, Movimento dos Sem Terra (MST)
– Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE)
– Carolina Tokuyo, Fora do Eixo
– Carlina Proner, jurista
– Clayton, Mídia Ninja
– Denilson – coordenador Nacional das Comunidades Negras quilombolas
– Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical
– Gabriel dosSANTOS (ANPG)
– Guilherme Boulos (MTST)
– Ivanete Oliveira (UNEGRO)
– Juvelino Strozacke, jurista
– Leonardo Yarochevsk, jurista
– Luana Pereira, Levante Popular
– Lúcia Rincón (UBM)
– Marcelo Neves, jurista
– Raimundo Bonfim (CMP)
– Sonia Bone (APIB)
– Vagner Freitas (CUT)
– Wanderley (CONAM)