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sábado, 24 de outubro de 2015

Alunos e professores protestam contra o extermínio da educação pública paulista

INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora

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Estudantes e professores de escolas da rede estadual se uniram na tarde de terça-feira (20) em uma manifestação contra a suposta “reestruturação da rede de ensino” que o governo paulista pretende implantar a partir do início de 2016, o que implica no fechamento de escolas e na separação total dos alunos das escolas estaduais por ciclo – fundamental I, fundamental II e médio.

Vanessa Gravino, professora, militante do Bloco de Oposição da Apeoesp e da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, analisa que “o que a Secretaria da educação e o governo Alckmin estão chamando de reorganização, é uma desorganização das escolas no estado de São Paulo. Por que transfere cerca de 1 milhão de estudantes, professoras e professores para outras unidades sem diálogo com a população”.

Para compreender um dos problemas da reorganização, ela cita o exemplo de crianças pequenas que vão para escola com irmãos mais velhos e que seus pais ou responsáveis trabalham. Essas crianças vão ficar em uma escola e os mais velhos em outra. “Isso acaba gerando em distanciamento entre a criança e o aluno mais velho “, explica.

“O governo Alckmin tem o cinismo de chamar a reestruturação das escolas de política pública. Fechamento de escolas e turnos são características de políticas de enxugamento da máquina estatal. As opções do governo precisam ser colocadas como são, de modo honesto e verdadeiro. Alckmin falta com a verdade por mais uma vez”, explica Sérgio Martins Cunha, diretor Executivo de Organização para o Interior da Apeoesp e membro da Direção Nacional da executiva da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

“O ato de hoje é extremamente importante, ocupamos as ruas para denunciar o extermínio da educação pública paulista”, afirma Angela Meyer, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas.

Bonecos infláveis representando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o secretário de Educação, Herman Voorwald, “caminharam” lado a lado com um caixão levado pelos estudantes secundaristas representando o extermínio do ensino público.

O ato começou na Praça da República, no Centro de São Paulo, em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação, passou pela Câmara Municipal de SP e terminou na frente da Catedral da Sé.

Segundo a Apeoesp, cerca de 10 mil pessoas participaram da passeata. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público.

Protestos em série

Nas últimas semanas uma série de protestos vem eclodindo em diversas localidades contra os desmandes de Alckmin.

O fechamento de escolas implicará no aumento do número de alunos por sala. E este raciocínio é justamente contrário à melhoria da qualidade do ensino. Por isso os estudantes reivindicam mais escolas e menos alunos por sala.

O Ministério Público do Estado abriu um inquérito civil para apurar a reorganização das escolas estaduais. A promotoria do órgão quer saber se de fato unidades serão fechadas e quais os benefícios que o governo paulista espera obter com a mudança. A Defensoria Pública de São Paulo também já pediu explicações à Secretaria Estadual de Educação. A sociedade civil exige explicações e transparência no processo.

Veja as fotos da manifestação: Foto: Alexandre Maciel

'Todas as mortes de indígenas têm de ficar na conta dos ruralistas e do Estado brasileiro'

Escrito por Raphael Sanz, da Redação

Correio da Cidadania

sonia guajajaraA questão indígena se mostra cada vez mais urgente e perpassa todos os setores do debate político, social, econômico e ambiental da atualidade brasileira. Uma série de conflitos envolvendo o direito à terra dos povos indígenas e a necessidade de expansão dos barões do agronegócio tem resultado em uma constante episódios de extrema violência, com captura, tortura, estupro e assassinato de líderes indígenas como “resposta” às lutas pela retomada das terras.

Atualmente, os conflitos no Mato Grosso do Sul têm mais destaque nas páginas da imprensa do Sul e Sudeste do país, mas as contradições estão presentes em todo o território. Para fazer uma análise e oferecer uma contextualização a respeito desse debate, entrevistamos Sônia Guajajara, importante liderança indígena no Maranhão. “Todos esses conflitos, ameaças e mortes têm de ficar na conta dos ruralistas e também do Estado brasileiro, que não cumpre o direito, que não pratica a sua Constituição”, afirmou.

Quanto ao lado institucional, Sônia se coloca de maneira ponderada, comemora os avanços e critica os pontos incertos. Por exemplo, em relação à aprovação da PEC 71, que prevê o pagamento de indenização aos ocupantes das terras indígenas para sua posterior demarcação, considera um avanço como legislação, mas é crítica quanto a sua execução, levando em conta a conjuntura de crise econômica.

“Quando se libera a terra com pagamento de indenização parece um avanço, uma conquista, e poderia ser. Mas acontece que com essa crise financeira que vivemos aqui no país, de onde o Estado vai tirar dinheiro para pagar indenizações?”, indagou.

Sônia ainda avaliou o novo processo de luta dos povos indígenas pela retomada das suas terras. Para ela, é importante o protagonismo dos povos indígenas no processo. “Muitas terras que tiveram suas portarias declaratórias também conseguiram por conta da mobilização dos povos. Sabemos que isso não está de acordo com a lei, nem que é a atitude mais correta, mas no momento a própria necessidade exige que os povos se mobilizem”, declarou.

Confira a entrevista completa.

Correio da Cidadania: Primeiramente, como enxerga o ano político brasileiro, marcado por um forte ajuste econômico, retirada de direitos trabalhistas e desemprego crescente? Como isso se reflete em relação às políticas indigenistas?

Sônia Guajajara: De fato, estamos em um ano muito difícil e complicado, de retirada de muitos direitos, não só dos povos indígenas, mas de toda a população brasileira. Temos um Congresso devorador, que só dá atenção àquilo que o interessa. Para nós é muito ruim que seja assim porque temos uma Constituição Federal que é a “lei máxima”, e essa Constituição garante direitos territoriais, como os dos povos indígenas. Antes mesmo de tais direitos estarem consolidados e garantidos, vivemos uma frequente ameaça de perdê-los. Ou melhor, retroceder.

Há também uma quantidade muito grande de terras a serem regularizadas e uma pressão muito forte do Congresso Nacional, aliada a todo o setor ruralista, de dentro e de fora do Congresso, para fazer com que essa pauta não avance. Assim, aumenta muito o conflito no campo, entre indígenas e fazendeiros, com muitas mortes e violência.

E todos esses conflitos, ameaças e mortes têm de ficar na conta dos ruralistas e também do Estado brasileiro, que não cumpre o direito, que não pratica a sua Constituição.

Correio da Cidadania: Em sua opinião, que papel os governos petistas reservam aos povos indígenas, dentro do contexto do desenvolvimento? Como vocês respondem a visão oficial?

Sônia Guajajara: Está muito difícil para o governo reagir a tudo que está aí, por conta da questão da governabilidade, que fez com que o PT perdesse força política. Agora, todas as decisões estão nas mãos das alianças. E a que está forte é a aliança com o agronegócio, que envolve a questão do poder econômico. Tudo isso influi na questão do PT com os indígenas.

Por mais que seja um governo “de esquerda”, não é um governo para todos. É pautado pela direita conservadora e, assim, vemos os nossos direitos sendo minados o tempo todo. O governo não consegue mobilizar sua base no Congresso e para sair da situação se coloca conivente. Por exemplo: o governo sempre se declarou contrário à PEC 215, mas o que fez para mudar a situação dentro do Congresso, mesmo tendo uma forte base aliada? Não se fez muito para arquivar e engavetar o projeto de uma vez...

No ano passado, tivemos uma vitória muito importante, quando conseguimos o arquivamento da PEC 215. Contamos muito com o apoio dos poucos parlamentares que defendem a questão indígena, além das entidades sociais que estiveram junto conosco, da articulação do movimento indígena com os movimentos sociais e também de algumas pessoas dentro do Executivo, especialmente da Casa Civil, que se mexeram contra o presidente da Câmara. Mas ficou nos bastidores. Eu acho que eles deveriam ter se empenhado mais em acabar de vez com isso.

Na primeira reunião de 2015, das quatro prioridades tiradas na mesa diretora do Congresso, a questão indígena entrou como a primeira. E exatamente a primeira coisa que fizeram foi desarquivar a PEC 215, entrando em contradição com a própria diretriz. Hoje ela continua viva, nos ameaçando com o risco do retrocesso. Para nós, tudo representa uma fragilidade muito grande do governo a esse “tratoril” do Congresso Nacional.

Correio da Cidadania: Por outro lado, vimos o Senado aprovar a PEC 71, mais favorável à demarcação de terras. Vocês acreditam em avanços a partir dessa PEC, ela traz esperanças concretas?

Sônia Guajajara: Principalmente nas regiões Sul e Nordeste, há muitas terras que estão esperando uma decisão do governo de indenizar os fazendeiros para devolvê-las aos indígenas. Em muitos casos discordamos da indenização, pois há gente de má fé que entra em terras indígenas, que já ocupou, invadiu, entrou lá... Não deveriam ser indenizados para sair, porque é morador de invasão – e de má fé mesmo!

E quando se libera a terra com pagamento de indenização parece um avanço, uma conquista, e poderia ser. Mas acontece que com a crise financeira que vivemos aqui no país, de onde o Estado vai tirar dinheiro para pagar tais indenizações? Daí fica tudo parado: os ocupantes não saem da terra e também não podem trabalhar nela, os indígenas ficam sem terra e assim por diante.

A PEC 71 pode ser uma vitória caso o Estado brasileiro tenha uma articulação preparada para o pagamento das indenizações – que chamo de doações.

Correio da Cidadania: Visto que o Estado não faria muitos esforços no sentido da demarcação das terras, houve uma grande mobilização dos diversos povos indígenas que se lançaram em luta de retomada. Como você avalia esse processo de retomada? Quais tem sido seus principais desafios e resultados?

Sônia Guajajara: Já tivemos muitas conquistas a partir das retomadas. No Mato Grosso do Sul, por mais que tenha violência e conflitos, dentre as terras que estão com a portaria declaratória assinada, quase todas conseguiram por meio da mobilização de retomada. No Nordeste, há a mesma situação: muitas terras que receberam suas portarias declaratórias também conseguiram, por conta da mobilização dos povos.

Sabemos que as retomadas não estão de acordo com a lei, nem que seriam a atitude mais correta, mas no momento a própria necessidade exige. Exige que os povos se mobilizem, se mexam, gritem e mostrem que é preciso ter sua terra e garantir seu território. Somente com a espera do cumprimento da legislação, denúncias e audiências públicas não está se resolvendo nada.

Inclusive, há dois anos o Ministério da Justiça começou a instalar aquelas famosas “mesas de diálogo” no Mato Grosso do Sul, que tampouco tiveram êxito. Uma das razões é que o povo entendeu que aquela mesa estava ali mais como uma mesa de enrolação do que de negociação. Acabou que as conversas não avançaram, o povo desacreditou das propostas apresentadas pelo governo e tomou a decisão de partir para a retomada e manter a frente de resistência.

Acredito que as retomadas são o caminho certo para mostrar externamente que os povos estão mobilizados e atentos à inoperância do Estado. Tem de continuar retomando, pressionando, mobilizando, divulgando em nível nacional e internacional, para que a questão alcance todos os cantos e ganhe uma adesão maior de apoio e defesa dos territórios indígenas.

Correio da Cidadania: Como avalia a atuação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na relação com os povos indígenas e seus interesses?

Sônia Guajajara: O tempo inteiro, ele não se mostrou claramente um inimigo, mas, também, em nenhum momento se mostrou um tomador de atitudes. Ele sempre ficou muito em cima do muro sem saber para que lado pular. E com isso manteve os povos indígenas na expectativa.

Em 2013, apresentou uma minuta de alteração de procedimento de demarcação de terra. Não satisfez nem os indígenas e nem os ruralistas. Todos questionaram, ninguém estava de acordo. Houve uma vez em que ele veio nos perguntar o que estava de errado com a minuta que ninguém tinha gostado. E nós respondemos que o problema era a própria minuta em si, que era só ele acabar com a minuta e nos deixar fazer as coisas do nosso jeito.

Portanto, acho que é assim: o ministro fica protelando muita coisa e não se decide. Ou seja, penso que o próprio governo tomou a decisão de “não decidir” e criou falsas expectativas para algo que nunca acontece. Assim, Cardozo se desgastou muito, não tinha mais condições de exercer a função e deveria ser o primeiro ministro demitido.

Correio da Cidadania: Qual avaliação geral você faz dos governos petistas e suas práticas em relação aos povos indígenas desde 2003 e até o final da atual gestão?


Sônia Guajajara: Houve uma grande tentativa de diálogo. No início do governo Lula, houve um pouco de aproximação e participação dos indígenas nos fóruns de discussões. Houve tal tentativa, mas como a pressão também aumentou muito do outro lado, por conta da questão política e econômica, foi se perdendo. Chegamos ao governo Dilma e, tanto no primeiro como neste mandato, o diálogo não acontece. Os povos indígenas estão muito insatisfeitos com a política que temos visto hoje do Estado brasileiro.

Estamos organizando a Conferência Nacional de Políticas Indigenistas e seu tema central é discutir a relação do Estado brasileiro com os povos indígenas sob o paradigma da Constituição Federal de 1988. Entendemos que essa relação não está boa, está distante, que o Estado não está preparado para lidar com a diversidade de povos. O governo tem de entender e estar preparado para lidar com as diferenças, as necessidades, a diversidade e se dar conta, por exemplo, de que nós somos “povos indígenas”, e não “índios”.

Começamos a conversa lá no início para garantir participação, porque estávamos naquela tentativa de reafirmar os direitos garantidos e propor novas diretrizes. Mas também vamos nos organizar e tentar estratégias de enfrentamento para tudo que está posto. Não nos interessa o partido que está no governo, nos interessam a nossa pauta, nossa causa e nossas terras, e vamos continuar lutando por elas independentemente do partido que estiver no poder.

Correio da Cidadania: Qual sua opinião sobre a criação do Tribunal Popular Indígena? O que ele diz a respeito do atual nível de articulação entre os diferentes povos?


Sônia Guajajara: Precisamos considerar os 305 povos indígenas existentes no país, com suas 274 diferentes línguas faladas, e criar um espaço de articulação que consiga juntar essas diversas vozes. Não acho que atualmente consigamos alcançar todas as vozes, de modo que é preciso uma articulação que as aglutine, onde cada um possa chegar e falar diretamente. Isso só fortalece a luta.

domingo, 18 de outubro de 2015

Professoas e Professores da rede Municipal de Osasco aprovam a RATIFICAÇÃO DE FUNDAÇÃO DO SINPEMOR

PROFESSORES/AS DE OSASCO,

Sinpemor

Depois da fundação do SINPEMOR em 1999, há 15 anos trava-se uma luta pelo direito desta ser a entidade representante dos Professores Municipais de Osasco, pois somos de uma categoria profissional diferenciada e temos necessidades tão específicas que é nosso direito nos organizarmos como um Sindicato de Professores/as.

Neste ano de 2015, o Ministério do Trabalho e Emprego finalmente acatou nosso pedido de representatividade, pois reconheceu que um Sindicato Público não pode impugnar outro Sindicato Público e por meio de ofício determinou que o SINPEMOR realizasse uma Assembleia de RATIFICAÇÃO DE FUNDAÇÃO DO SINPEMOR, seguindo-se todo um regramento pré-estabelecido.

Hoje foi realizada esta Assembleia de RATIFICAÇÃO DE FUNDAÇÃO DO SINPEMOR com todo o sucesso!

Obrigado a todos que durante estes 15 anos continuam a acreditar na construção do SINPEMOR como instrumento de luta em defesa dos professores e de uma Educação Pública de Qualidade!

Mesmo sem a Carta Sindical o Sinpemor sempre esteve na luta e organização dos professores pelos reajustes de salários,  por melhores condições de trabalho, na criação do Movimento Zero por Cento para pressionar a administração de Osasco a  repor a inflação e aumento real nos salários dos professores  e conseguiu na justiça o pagamento do 1/3 da jornada para a categoria.

O  Sinpemor mesmo sem a Carta Sindical vem construindo a Intersindical Central da Classe Trabalhadora e tem orgulho de ter na direção da Central a Presidente do Sinpemor a companheira Márcia Tavares.

ASSEMBLEIA DE RATIFICAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO SINPEMOR

SINDICATO DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO MUNICIPAL DE OSASCO

Assembleia de ratificação do Sinpemor 18 Outubro 2015 (7)

No dia 18 de outubro de 2015, depois de 15 anos de insistência, foi realizada a Assembleia de Ratificação da Fundação do SINPEMOR, exigência do Ministério do Trabalho e Emprego que reconheceu o que o SINPEMOR diz desde dezembro de 1999: OS PROFESSORES TEM O DIREITO DE TER SEU PRÓPRIO SINDICATO, ENQUANTO CATEGORIA DIFERENCIADA.

Com apenas um voto contrário, os demais professores presentes referendaram a ratificação da fundação do SINPEMOR, como entidade representativa da classe docente!

Essa é uma grande vitória para os professores municipais de Osasco!

Depois de longa espera de 15 anos, os professores a partir de agora poderão contar com uma representação que de fato destine suas ações para a concretização dos direitos estabelecidos em lei.

É com um enorme prazer que comunicamos que o SINPEMOR se reafirma como importante instrumento de luta, em busca dos direitos que Administradores Públicos insistem em não respeitar!

Nossa sede social está localizada na Rua Antonio Biscuola, nº 6, Osasco-Centro (travessa da Avenida João Batista).

Venha tomar um café conosco! Filie-se ao SINPEMOR, e ajude a torná-lo forte na luta.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Plano da FGV rejeitado integralmente pelos professores da rede municipal de Barueri

Fonte: Jornal da Rede – Siproem

O Plano de Carreira elaborado pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ), encomendado pela Prefeitura Municipal de Barueri tem a finalidade de atender o Plano Nacional de Educação ( PNE ). A prefeitura contratou a FGV, a mesma fundação que elaborou o plano de carreira de outras cidades que serviu apenas para prejudicar a categoria. Foi necessário muita luta e trabalho para convencer as prefeiturasda necessidade de mudar os planos de carreira , pois o que apresentado pela FGV não foi bom nem para a administração.

O prefeito Gil Arantes pagou uma fortuna por um plano que o Sindicato faria de graça. O SIPROEM – Sindicato dos Professores das Escolas Municipais de Barueri e Região Filiado a Intersindical Central da Classe Trabalhadora propôs um plano alternativo que deveria. pelo menos ser levado em consideração pela FGV. Porém as propostas, principalmente sobre a evolução funcional foram ignoradas pela FGV.

A história de plenárias para discutir o plano de carreira é um artifício utilizado pela fundação para se eximir dos transtornos que virão e justificar o valor cobrado pelo “ desserviço”  prestado para a municipalidade e aos professores. Na verdade tudo que foi feito até agora pela FGV não traduz os anseios dos professores, que buscam garantir seus direitos e elevar a qualidade do ensino no município que está jogado às traças. O prefeito de Barueri contratou a FGV a peso de ouro com a missão de elaborar um documento que sirva somente aos interesses da administração. Nos municipios em que essa empresa atuou houve achatamento salarial, sucateamento das escolas , não houve evolução profissional e, pior, aumento do assédio moral. Se o assédio moral já é uma realidade em nossas escolas, imaginem como será depois de aprovada a Lei. por tudo isso, devemos ejeitar integralmente esse plano de carreira.

O fato é que a FGV depois de receber seu dinheiro vai embora, deixando para trás todos os problemas que o seu “trabalho” acarretará à categoria. O SIPROEM sequer é recebido pelo prefeito, daí a dificuldade de expor o ponto de vista do sindicato. Devido à intransigência da administração teremos que ir às ruas e dizer NÃO a esse governo que tenta através dessa lei tomar para si o destino de nossas vidas. Da forma como está posto não haverá progressão para a maioria dos professores e aumento de salários , pode esquecer! Se hoje o prefeito Gil Arantes não repõe sequer a inflação, como será com o plano de carreira em vigor?

Dia 15 de Outubro - DIA DOS PROFESSORES SERÁ NA RUA!

O SIPROEM – Sindicato dos Professores das Escolas Municipais de Barueri e Região Filiado a Intersindical Central da Classe Trabalhadora    realizou no dia 15 de Outubro um ato assembléia em frente a prefeitura para comemorar o dia dos professores e professoras e também para protestar  contra a administração do prefeito Gil Arantes do DEM pelo descaso  na educação da cidade de Barueri.

Contou com a presença dos professores e professoras e com o grupo de jovens ARTE NA LATA que se apresentou com sua arte na lata  e depois o presidente do Siproem Ademir Segura iniciou a assembléia falando do plano de carreira e de como a administração do prefeito trata a educação na cidade de Barueri. Após várias falas da direção do Siproem e dos professores presentes, os professores sairam em caminhada pelo Centro de Barueri  para denunciar o prefeito para a população de como anda a educação na cidade e terminando com votação dos professores de realizar outras lutas na cidade.

Veja fotos do Ato – Por Carlos Roberto Kaká