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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Copa 2014: Quem ganha com esse jogo? - WORLD CUP 2014: WHO WINS THE MAT………

 

A Articulação Nacional dos Comitês Populares (ANCOP) participou da 23ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU no dia 28/5 para falar das violações cometidas em todo o país nos preparativos para a Copa do Mundo. Em um evento paralelo à sessão do Conselho, a representante da ANCOP Larissa Araújo apresentou o vídeo "Who wins this match?" (Quem ganha esse jogo?).O vídeo traz os números e os depoimentos dos moradores removidos ou em risco de remoção - 200 mil, segundo o cálculo dos movimentos.

terça-feira, 28 de maio de 2013

1° de maio em Cuba. Sindicalistas participam da marcha.

Dirigentes Sindicais dos Químicos Unificados participaram em Cuba de um curso de Formação Sindical. O país socialista tem muitas experiências para serem compartilhadas. A marcha do 1° de maio, data em que o mundo comemora o dia do trabalhador, foi uma das atividades que mais marcaram os militantes. Assista ao vídeo e veja como pessoas de todas as partes desse planeta trabalham por um mundo mais justo e igualitário.

Raça - Um Filme Sobre Igualdade

O documentário longa-metragem "Raça", do cineasta brasileiro Joel Zito Araújo e da documentarista norte-americana Megan Mylan, ganhadora de Oscar®, chega às telas brasileiras em maio. Além da pré-estreia paulista agendada para o próximo dia 13, para convidados, o filme estreia em circuito nacional no dia 17 de maio -- em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Numa parceria inédita, os diretores da película doarão a renda obtida pela bilheteria do filme ao Fundo Baobá, entidade voltada à promoção da equidade racial da população negra brasileira e ao apoio a projetos nessa área. "Juntos trabalharemos para que o filme promova uma reflexão nacional sobre a desigualdade racial e a identidade racial do país", afirma Joel Zito Araújo.

Monsanto fracassa em tentativa de criminalização da luta social

foto_mat_42027Os cinco ativistas processados pela Monsanto no Paraná acabam de ser absolvidos por unanimidade pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PR). A empresa entrou com a acusação de esbulho possessório, dano e furto após um protesto realizado em 2003 em uma de suas fazendas, utilizada para experimentos transgênicos, em Ponta Grossa (PR).
Vinicius Mansur – Carta Maior

Brasília – Os cinco militantes pela reforma agrária processados pela Monsanto no Paraná (PR) foram absolvidos por unanimidade pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PR) na última quinta-feira (23). A empresa entrou com a acusação de esbulho possessório, dano e furto após um protesto realizado em maio de 2003 em uma de suas fazendas, utilizada para experimentos transgênicos, em Ponta Grossa (PR). De acordo com o coordenador da ONG Terra de Direitos e um dos cinco processados, Darci Frigo, todos os desembargadores disseram não haver provas para a condenação.
O protesto aconteceu em seguida ao encerramento do 2º Encontro da Jornada de Agroecologia, cujo tema era “Terra Livre de Transgênicos e sem Agrotóxicos”. Cerca de 600 manifestantes se dirigiram a fazenda da Monsanto para denunciar a entrada das sementes geneticamente modificadas no estado, a realização ilegal de pesquisas e crimes ambientais cometidos pela empresa. Na ocasião, uma plantação transgênica foi destruída em protesto. Seis dias depois a área foi ocupada por agricultores familiares e sem terra.
“Eles [Monsanto] fizeram uma acusação contra a coordenação da jornada de agroecologia. Mesmo não tendo prova nenhuma, eles escolheram as pessoas que deram entrevista. O critério de criminalização foi um critério de exposição das pessoas”, relata Frigo.
Também foram acusados Célio Leandro Rodrigues e Roberto Baggio, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), José Maria Tardim, à época integrante da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (ASPTA) e Joaquim Eduardo Madruga, fotógrafo ligado aos movimentos sociais e então secretário operativo da jornada. “Os advogados da Monsanto fizeram vários prints do site da jornada onde aparecia meu nome. Nos acusaram de ocupar a área, porém eram mais de 600 pessoas e só processaram nós cinco”, disse Madruga.
Segundo Darci Frigo, o maior problema do processo judicial foi a Monsanto ter conseguido excepcionalmente - mesmo após o Ministério Público, titular da ação, dar parecer pela absolvição de todos os acusados e o juiz acatá-lo - ganhar um recurso que lhe permitia levar o processo adiante como parte assistente de acusação. “A Monsanto conseguiu ingressar no processo como agente privado porque tem poder e contrata escritórios que tem influência. Foram três recursos no Tribunal e ficou reconhecido que não havia a provas”, disse.
Desdobramentos
A ocupação da fazenda da Monsanto em Ponta Grossa durou cerca de um ano. Os trabalhadores rebatizaram a área de Centro Chico Mendes de Agroecologia, passaram a cultivar sementes crioulas e solicitaram às autoridades competentes que realizassem vistoria técnica no local para constatar as irregularidades.
Foram até lá uma equipe composta por membros da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab-PR) e do Ministério Público do Paraná. O parecer da equipe indicava que, entre as irregularidades, estavam a inexistência de mata ciliar e a contaminação do solo por agrotóxicos, inclusive em área que deveria ser de preservação permanente.
Nesta conjuntura, a Assembleia Legislativa paranaense aprovou e o então governador Roberto Requião sancionou, ainda em 2003, uma lei que proibia o cultivo, a armazenagem, o transporte e a comercialização de transgênicos no estado. Requião chegou a instalar um rigoroso controle de fronteira e a proibir o uso do porto de Paranaguá para exportação de transgênicos.
A Monsanto desativou seu centro de experimentos em Ponta Grossa. O governo estadual tentou comprar a área para efetivar um centro de produção de sementes crioulas, mas o preço alto cobrado pela área impediu o negócio, informou Frigo.
Em 2005, porém, a lei foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu que a competência para legislar sobre o assunto não competia ao estado e sim à União.
Monsanto
Sediada em Missouri (EUA), a Monsanto está em mais de 80 países, com domínio de aproximadamente 80% do mercado mundial de sementes transgênicas e de agrotóxicos. O Brasil é o segundo maior consumidor dos produtos da Companhia, ficando atrás apenas da matriz americana. O lucro da filial brasileira em 2012 foi de R$3,4 bilhões.
Em diferentes continentes, a empresa acumula acusações por violações de direitos, por omissão de informações sobre o processo de produção de venenos, biopirataria, cobrança indevida de royalties, e imposição de um modelo de agricultura baseada na monocultura, na degradação ambiental e na utilização de agrotóxicos.
De acordo com a Terra de Direitos, no último sábado (25), mais de 50 países aderiram à “Marcha contra Monsanto” em protesto contra a manipulação genética e a monopólio da multinacional na agricultura e biotecnologia. A campanha contra a empresa teve como estopim o suicídio de agricultores indianos, que se endividam e tornaram-se reféns das sementes geneticamente modificas. Na Hungria, toda a plantação da Monsanto foi destruída.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O que você faria se tivesse apenas mais um ano de vida?

“Meu nome é Zach Sobiech. Tenho 17 anos. Me disseram que eu tenho poucos meses de vida. Mas eu ainda tenho muito trabalho a fazer. Eu quero que todo mundo saiba: você não precisa descobrir como vai morrer. Apenas comece a viver.”

Yahoo! Brasil

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Yahoo! Brasil - Zach Sobiech (Foto: Divulgação)

Com 14 anos, Zach Sobiech foi diagnosticado com osteossarcoma, um raro tumor maligno que ataca os ossos. Várias operações e sessões de quimioterapia foram realizadas, mas em maio de 2012 os médicos lhe disseram que o câncer havia se espalhado e que ele tinha poucos meses de vida.
A história de Zach inspira pela leveza e a maturidade com que o garoto encarou a notícia da morte. Diante deste trágico diagnóstico, ele poderia optar por se internar e passar o resto de seus dias se lamentando ou seguir em frente e viver da melhor maneira possível. Zach escolheu a segunda opção e resolveu se dedicar a sua maior paixão: a música.
No começo deste ano, ele se juntou com a amiga de infância e gravou seu primeiro álbum, "Fix Me Up". Zach ficou conhecido pela sua música de despedida, "Clouds", que rapidamente se tornou viral e ultrapassou 4 milhões de visualizações no Youtube:

O garoto faleceu no dia 20 de maio de 2013 e, apenas duas horas depois da sua morte, o single Clouds ficou em primeiro lugar no iTunes americano. Alguns meses antes, o canal SoulPancake gravou um inspirador e emocionante documentário chamado “My Last Days” no qual os últimos momentos de vida de Zach foram retratados:

Uma organização foi criada pela família de Zach para arrecadar fundos para crianças com câncer. Você pode doar aqui.

Zach é um exemplo de vida e uma inspiração para muitas pessoas. O jovem perseguiu seu sonho, passou seu recado para o mundo e, definitivamente, deixou a sua marca.
E você, está esperando o que para ir atrás dos seus sonhos?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Comissão aprova projeto do Deputado Federal Ivan Valente PSOL que obriga divulgação de razão para reajuste de tarifa de transporte

 www.ivanvalente.com.br
transporteA Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (22) o Projeto de Lei 3546/12, do deputado federal Ivan Valente PSOL SP, que garante publicidade sobre os motivos para o reajuste de passagens de transportes coletivos. O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A aprovação do projeto na Comissão vem em um momento de apreensão para a população de São Paulo, sobretudo da capital. No mesmo dia 22, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad anunciaram um aumento combinado das tarifas de metrô, trens metropolitanos e ônibus. Como não há publicidade em relação à remuneração das empresas, também não é possível avaliar a necessidade de reajustes, qual a sua base de cálculo e se o subsídio público é justo. Em 2012, as empresas concessionárias receberam cerca de R$ 1 bilhão.
Pela proposta de Ivan Valente, tanto os cálculos usados para fazer a revisão tarifária quanto os fundamentos da decisão de aumento deverão ser divulgados pelo Poder Público. Atualmente, a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/12) garante publicidade nos processos de aumento de tarifa apenas em casos extraordinários.
Na sessão da Comissão de Desenvolvimento Urbano que aprovou o PL, Ivan ressaltou a importância da participação popular nas decisões do poder público. Segundo o deputado, o projeto é uma tentativa de trazer a sociedade para o debate, de maneira que a população seja corresponsável pelas decisões tomadas.
Ademais, Ivan ressaltou a necessidade do aprimoramento da discussão sobre o direito à mobilidade e transporte público de qualidade. “Todos conhecemos a precariedade do serviço prestado à população, em especial aos moradores da periferia”, ressaltou Ivan. “Por outro lado, as empresas são verdadeiras caixas-pretas, pois ninguém sabe como elas chegam a determinado valor para a tarifa. Enquanto isso, os governos gastam bilhões em dinheiro público para subsidiar um transporte de má qualidade.”
A relatora na comissão, deputada Rosane Ferreira (PV-PR), acrescentou emenda para prever que os usuários dos transportes coletivos sejam informados sobre as razões para o aumento da passagem em linguagem acessível e de fácil compreensão.
Com informações da Agência Câmara

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Filme “O Lucro Acima da Vida” – Contribua para sua produção

Postado: Carlos Roberto - Kaká

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O filme longa metragem “O Lucro Acima da Vida” retratará toda a história do crime ambiental cometido pelas multinacionais Shell Brasil e Basf S.A. na planta industrial localizada no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Ele abordará o período desde antes da denúncia se tornar pública, com o cotidiano dos trabalhadores, passará pelas manobras das duas empresas na tentativa de escaparem de responsabilizações e punições e culminará com a vitória final dos ex-trabalhadores, do Unificados, da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas e de entidades e pessoas que se somaram a esta luta.

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Trecho do filme, gravado em cenário que recupera bar em que ex-trabalhadores Shell/Basf se reuniam na década de 90 e início dos anos 2000

Esta é uma luta que precisa ficar registrada na história. Ela deve ser eternizada e divulgada o máximo possível, por todos os meios, para que cresçam, cada vez mais, a resistência contra a contaminação ambiental, a defesa do planeta e da natureza, e que a vida e a saúde estejam acima dos interesses pelo lucro e da exploração capitalista, irresponsável e criminosa. Ou seja, que a vida esteja acima do lucro.

Contribua com este registro histórico

A Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq), formada pelos ex-trabalhadores Shell/Basf, é a idealizado do filme “O Lucro Acima da Vida”. Como os custos para a produção de um longa-metragem são altos, ela conta com a colaboração de todos e todas que se identificaram com esta mobilização.

Divulgue e peça para que seus amigos(as) também façam parte dessa história, contribuindo financeiramente para a concretização deste projeto.

Vídeo sobre o filme

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Reprodução de imagem do filme "O Lucro Acima da Vida"

ACESSE AQUI para assistir vídeo sobre trechos já filmados, e AQUI para visitar o site de “O Lucro Acima da Vida”. No site, no menu “Eu quero colaborar”, você encontra uma ficha e boleto para fazer a sua contribuição.

Acesso rápido

http://www.filmecasoshell.com/#!eu-quero-colaborar/c20iw

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ACESSE AQUI caso você deseje ir diretamente para a ficha de colaboração.

terça-feira, 21 de maio de 2013

"O Capital" um filme de Costa Gavras

O CapitalTítulo original: Le Capital

De: Costa-Gavras

Com: Gad Elmaleh, Gabriel Byrne, Natacha Régnier

Género: Drama

Classificação: M/12

Outros dados: FRA, 2012, Cores

"O Capital" segue os meandros do mundo bancário através da ascensão de Marc Tourneuil, um empresário sem escrúpulos, a direção de um dos mais importantes bancos europeus. Sob o mote "continuaremos a roubar aos pobres para dar aos ricos", o realizador desvenda alguns dos jogos de poder que garantem o aumento de capital e constante enriquecimento dos bancos.

Com argumento e realização do aclamado realizador grego Costa-Gavras ("Missing - Desaparecido", "Golpe a Golpe", "Paraíso a Oeste"), um drama que pretende expor as origens e consequências da crise economica e a responsabilidade moral das instituições bancárias nas vidas do cidadão comum. 

"O Capital" tem estréia nacional marcada para 31 de maio.

Caso Shell/Basf vai ser contado no cinema

Postado por Carlos Roberto - kaká

O filme- O lucro acima da vida- mostra o drama vivenciado pelos ex-funcionários contaminados por metais pesados na fábrica de agrotóxicos em Paulínia/SP. O longa-metragem conta com a participação dos ex-trabalhadores e de atores como Deo Garcez e João Vitti, da Record. Mas para que esse projeto seja concluído serão necessárias doações. As informações para quem puder ajudar estão no site www.filmecasoshell.com. Lá você ainda conhece o nosso elenco e outras curiosidades. Acompanhe também a rotina de gravações na fan page www.facebook.com/filmecasoshell

Click Aqui: Saiba mais sobre a luta dos trabalhadores no Caso Shell/ Basf

TV Movimento

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cartas de Geisel a Videla mostram elos da Operação Condor

Cartas de Geisel a Videla mostram elos da Operação Condor
Um dos segredos melhor guardados da Operação Condor foi a participação do Brasil e a sua conexão com a Argentina. A história dessa associação delituosa só será revelada quando Washington liberar os documentos brasileiros com a mesma profusão com que liberou os documentos sobre a Argentina e o Chile. Documentos até hoje secretos, obtidos por carta Maior, mostram correspondência entre Jorge e Videla e Ernesto Geisel e indicam colaboração das duas ditaduras no pacto terrorista que foi a Operação Condor. Por Dario Pignotti.
Dario Pignotti (@DarioPignotti)

Postado: Carta Maior

Brasília - Jorge Videla cumpriu o papel que dele se esperava na Operação Condor, o pacto terrorista que há 27 anos ocupou um capítulo importante na agenda argentina com o Brasil. O ditador Ernesto Geisel recebeu de bom grado a “nova” política externa do processo de reorganização nacional (e internacional), tal como se lê nos documentos, em sua maioria secretos, até hoje, obtidos pela Carta Maior.
“Foi com a maior satisfação que recebi, das mãos do excelentíssimo senhor contra-almirante César Augusto Guzzetti, ministro de Relações Exteriores, a carta em que Sua Excelência teve a gentileza de fazer oportunas considerações a respeito das relações entre nossos países...que devem seguir o caminho da mais ampla colaboração”.
A correspondência de Ernesto Beckman Geisel dirigida a Videla exibe uma camaradagem carregada de adjetivos que não era característico desse general, criado numa família de pastores luteranos alemães.
“O Brasil, fiel a sua História e ao seu destino irrenunciavelmente americanista, está seguro de que nossas relações devem basear-se numa afetuosa compreensão...e no permanente entendimento fraterno”, extravasa Geisel, o mesmo que havia reduzido a quase zero as relações com os presidentes Juan Perón e Isabel Martinez, quando seus embaixadores na Argentina pareciam menos interessados em visitar o Palácio San Martin do que frequentar cassinos militares, trocando ideias sobre como somar esforços na “guerra contra a subversão”.
A carta de Geisel a Videla, de 15 de dezembro de 1976, chegou a Buenos Aires dentro de uma “mala diplomática”, não por telefone, como era habitual. No documento consta “secreto e urgentíssimo”, ao lado dessa nota.
Em 6 de dezembro de 1976, nove dias antes da correspondência de Geisel, o presidente João Goulart havia morrido, em seu exílio de Corrientes, o qual, de acordo com provas incontestáveis, foi um dos alvos prioritários da Operação Condor no Brasil, que o espionou durante anos na Argentina, no Uruguai e na França, onde ele realizava consultas médicas por causa de seu problema cardíaco.
Mais ainda: está demonstrado que, em 7 de dezembro de 1976, a ditadura brasileira proibiu a realização de necropsia nos restos do líder nacionalista e potencial ameaça, para que não respingassem em Geisel a parada cardíaca de origem incerta.
Não há elementos conclusivos, mas suspeitas plausíveis, de que Goulart foi envenenado com pastilhas misturadas entre seus medicamentos, numa ação coordenada pelos regimes de Brasília, Buenos Aires e Montevidéu, e assim o entendeu a Comissão da Verdade, da presidenta Dilma Rousseff, ao ordenar a exumação do corpo enterrado na cidade sulista de São Borja, sem custódia militar, porque o Exército se negou a dar-lhe há 10 dias, depois de receber um pedido das autoridades civis.
Voltemos à correspondência de Geisel de 15 de dezembro de 1976.
O brasileiro escreveu em resposta a outra carta, de Videla (de 3 de dezembro de 1976), na qual ele se dizia persuadido de que a “Pátria...vive uma instância dinâmica no plano das relações internacionais, particularmente em sua ativa e fecunda comunicação com as nações irmãs”.
“A perdurável comunidade de destino americano nos assinala hoje, mais do que nunca, o caminho das realizações compartilhadas e a busca das grandes soluções”, propunha Videla, enterrado ontem junto aos crimes secretos transnacionais sobre os quais não quis falar perante o Tribunal Federal N1, onde transita o mega processo da Operação Condor.
Os que estudaram essa trama terrorista sul-americana sustentam que ela se valeu dos serviços da diplomacia, especialmente no caso brasileiro, onde os chanceleres teriam sido funcionais aos imperativos da guerra suja.
Portanto, esse intercâmbio epistolar enquadrado na diplomacia presidencial de Geisel e Videla, pode ser lido como um contraponto de mensagens cifradas sobre os avanços do terrorismo binacional no combate à resistência brasileira ou argentina. Tudo em nome do “interesse recíproco de nossos países”, escreveu Videla.
Em dezembro de 1976, 9 meses após a derrubada do governo civil, a tirania argentina demonstrava que, além de algumas divergências geopolíticas sonoras com o sócio maior, havia de fato uma complementariedade das ações secretas “contra a subversão”.
Assim, pouco após a derrubada de Isabel Martínez, o então chanceler brasileiro e antes embaixador em Buenos Aires, Francisco Azeredo da Silveira, recomendou o fechamento das fronteiras para colaborar com Videla, para impedir a fuga de guerrilheiros e militantes argentinos.
Por sua parte, Videla, assumindo-se como comandante do Condor celeste e branco, autorizava o encarceramento de opositores brasileiros, possivelmente contando com algum nível de coordenação junto aos adidos militares (os mortíferos “agremiles”) destacados no Palácio Pereda, a mansão de linhas afrancesadas onde tem sede a missão diplomática na qual, segundo versões, havia um número exagerado de armas de fogo.
Entre março, mês do golpe, e dezembro de 1976, foram sequestrados e desaparecidos na Argentina os brasileiros Francisco Tenório Cerqueira Júnior, Maria Regina Marcondes Pinto, Jorge Alberto Basso, Sergio Fernando Tula Silberberg e Walter Kenneth Nelson Fleury, disse o informe elaborado pelo Grupo de Trabalho Operação Condor, da Comissão da Verdade.
O organismo foi apresentado por Dilma Rousseff perante rostos contidamente iracundos dos comandantes das Forças Armadas, os únicos, entre as centenas de convidados para a cerimônia, que evitaram aplaudi-la.
Ao finalizar o ato realizado em novembro de 2011, o então secretário de Direitos Humanos argentino Eduardo Luis Duhalde, declarava a este site que um dos segredos melhor guardados da Operação Condor era a participação do Brasil e a sua conexão com a Argentina, e que essa associação delituosa só será revelada quando Washington liberar os documentos brasileiros com a mesma profusão com que liberou os documentos sobre a Argentina e o Chile.
Averiguar até onde chegou a cumplicidade de Buenos Aires e Brasília será mais difícil depois do falecimento de Videla, mas não há que se subestimar as pistas diplomáticas.
Em 6 de agosto de 1976, um telefonema “confidencial” elaborado na embaixada brasileira informa aos seus superiores que o ministro de Relações Exteriores Guzzetti falou sobre a “nova” política externa vigente desde que “as forças armadas assumiram o poder” e a da vocação de aproximar-se mais do Brasil, após anos de distanciamento.
Ao longo de 1976, os chanceleres Azeredo da Silveira e Guzzetti mantiveram reuniões entre si e com o principal fiador da Condor, Henry Kissinger que, segundo os documentos que vieram a público há anos a pedido do “Arquivo Nacional de Segurança” dos EUA, recomendou a ambos ser eficazes na simulação no trabalho de extermínio dos inimigos.
“Nós desejamos o melhor para o novo governo (Videla)...desejamos seu êxito...Se há coisas a fazer, vocês devem fazê-las rápido...”, recomendou o Prêmio Nobel da Paz estadunidense, ao contra-almirante e chanceler

Guzzetti, em junho de 1976.
Tradução: Katarina Peixoto

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tragédia de Bangladesh expõe descaso com mulheres, vitais para o país

Do site IHU UNISINOS – Notícias

"Ao longo de uma vida inteira atuando na defesa dos direitos humanos, eu tenho visto a fragmentação e a diversificação do discurso, à medida que as sociedades e as comunidades ganham complexidade. Direitos políticos. Direitos das mulheres. Direitos trabalhistas. Essa abordagem pode ajudar a mobilizar os eleitores, mas não reflete a maneira por meio da qual os direitos se sobrepõem uns aos outros, se alimentam uns dos outros, avançam e recuam juntos", escreve Irene Khan, diretora-geral da Organização para o Desenvolvimento Internacional da Lei, em artigo publicado no jornal International Herald Tribune e reproduzido pelo Portal Uol, 15-05-2013.

Eis o artigo.

Dos escombros de uma fábrica de roupas localizada nos arredores de Dacca, capital de Bangadlesh, centenas de corpos de mulheres são trazidos à luz, seus sáris e vestimentas coloridas contrastando com a palidez da morte. Enquanto isso, ainda na capital do país, extremistas islâmicos queimam ônibus, saqueiam lojas e atacam policiais. Sua principal exigência: um estado islâmico, no qual as mulheres viveriam separadas dos homens.

A ironia dessa situação é o fato de as mulheres serem as responsáveis por gerar recursos vitais para Bangladesh (a indústria de vestuário do país, cuja maioria esmagadora da força de trabalho é composta por mulheres e movimenta US$ 19 bilhões por ano, é a principal fonte de renda do país). São as mulheres que dão duro para sustentar muitas vidas além de suas próprias. São as mulheres que carregam o peso do péssimo desempenho do país em relação às práticas de segurança do trabalho.

Durante mais de duas décadas, duas mulheres se alternaram na liderança política do país. E, ainda assim, esse país, a minha terra natal, continua em falta com suas mulheres.

Os radicais islâmicos também estão exigindo que "blogueiros ateus" sejam enforcados. Os manifestantes, muitos dos quais nunca acessaram a internet, compilaram uma lista com 84 blogueiros que eles desejam ver executados. Mais nomes deveriam compor essa lista, mas o blogueiro Rajib Haidar já foi retalhado até a morte. Asif Mohiuddin, outro blogueiro, foi esfaqueado.

Inspirados pelos blogueiros, centenas de jovens foram às ruas para protestar contra o extremismo. Mas, nesse processo, eles desencadearam seu próprio extremismo: eles querem a pena de morte para todos os acusados por crimes de guerra. Aqui também reside a ironia: não ocorreu a eles que os direitos humanos se aplicam tanto aos culpados quanto aos inocentes, e que mesmo o pior dos criminosos merece um julgamento digno e dentro dos preceitos legais.

O que dizer da classe política? Em uma medida calculada mas perigosamente míope, o principal partido da oposição está se aliando aos radicais islâmicos. O governo, por sua vez, está dizendo uma coisa e fazendo outra: ele anuncia políticas para estimular a igualdade de gênero, mas deixa intactas as leis discriminatórias. Condena o extremismo islâmico, mas prende quatro dos blogueiros (incluindo Mohiuddin) e acusa um editor de jornal de "instigar ideias negativas contra o Islã".

E o governo não faz nada para coibir a corrupção desenfreada que coloca a vida de milhões de trabalhadores em risco, seja através de construções de má qualidade ou do desrespeito pelas normas de segurança. E enquanto a contagem de corpos em Rana Plaza chegava a 1.000 cadáveres (posteriormente, essa contagem chegou a 1.127), outra fábrica têxtil foi incendiada. Oito pessoas ou mais morreram.

O abismo de distância

Ao longo de uma vida inteira atuando na defesa dos direitos humanos, eu tenho visto a fragmentação e a diversificação do discurso, à medida que as sociedades e as comunidades ganham complexidade. Direitos políticos. Direitos das mulheres. Direitos trabalhistas. Essa abordagem pode ajudar a mobilizar os eleitores, mas não reflete a maneira por meio da qual os direitos se sobrepõem uns aos outros, se alimentam uns dos outros, avançam e recuam juntos.

Em Bangladesh, essa conexão nos olha diretamente nos olhos: os direitos trabalhistas estão conectados aos direitos das mulheres, os direitos das mulheres das mulheres à liberdade de religião, a liberdade de religião à liberdade de consciência, a liberdade de consciência à liberdade de expressão. A liberdade dos blogueiros para escrever o que quiserem. A liberdade das mulheres – e dos homens – para poderem trabalhar sem temer por suas vidas.

Os direitos humanos são universais: será que hoje Bangladesh possui a visão, a coragem e a vontade política para se comprometer totalmente aos direitos humanos como fez no momento de sua independência, há quatro décadas? Em 1971, os habitantes do meu país lutaram não apenas pelos religiosos, mas também por aqueles que não tinham religião. Em 1971, nós lutamos para acabar com a discriminação não apenas contra a nossa própria etnia, mas também contra o nosso gênero. Em 1971, nós lutamos por direitos para todos.

Mas atualmente os habitantes de Bangladesh não contam com direitos para todos. A tragédia de Rana Plaza e o surto de violência islâmica fazem parte de um encadeamento de males, alimentados pela corrupção, pelo oportunismo político e pelo desrespeito aos direitos humanos universais. Quando apenas os meus direitos são levados em conta – e não os dos outros –, nenhum direito humano está seguro.

terça-feira, 14 de maio de 2013

ENTREVISTA: A escola feita de esperança, na Libéria

WEB-destaque-vinicius-com-sabato2-337x252Quem não tem cão, caça com gato. A Libéria é um país destruído por duas guerras civis e com o 6º pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo, entre 187 países pesquisados. Neste cenário, nasceu um importante projeto que poderá melhorar muito a situação da educação no país, e também servir de exemplo para outras nações ao redor do mundo.

O projeto Escola de Bambu tem à frente o jornalista brasileiro Vinícius Zanotti (esq., na foto acima), que planejou uma viagem para a Libéria por 15 dias, mas teve que permanecer no país por aproximadamente dois meses para tratamento contra malária, que adquiriu na estada.

Durante esse tempo, Vinícius conheceu o liberiano Sabato Neufville (na foto acima), fundador do United Youth Movement Against Violence (Movimento da Juventude Contra a Violência, em tradução livre), e decidiu ajudar a combater o problema crônico enfrentado pela educação no país.

Assim nasceu o Escola de Bambu, um projeto inovador que conta com uma pitada de compaixão, um punhado de consciência e abundância de disposição. Ao longo de alguns meses, um grupo de aproximadamente 30 brasileiros angariou recursos para erguer paredes, garantir energia elétrica renovável, água, saneamento, material didático e qualidade de ensino por meio do projeto, que atualmente está em construção.

O Jornal do Unificados traz uma entrevista por e-mail com o jornalista Vinícius Zanotti, um dos idealizadores do projeto, que trabalhou no Sindicato Químicos Unificados com a gravação e edição de vídeos sobre movimentos de trabalhadores, sociais e ambientalistas.

Zanotti está na Libéria. Para mais informações e detalhes sobre o projeto Escola de Bambu, inclusive para integrar-se a ele, visite o site http://escoladebambu.com/

Um pouco sobre a Libéria

A República da Libéria é um pequeno país localizado na África Ocidental. A população, de aproximadamente quatro milhões de pessoas, convive com diversos problemas sociais.
A história da Libéria é no mínimo curiosa, e se difere de praticamente todos os outros países do continente africano. Em terras adquiridas no século XIX por uma organização dos Estados Unidos que pretendia assentar na África os negros livres ou libertos da escravidão estadunidense, a Libéria foi formada por ex-escravos. Sua independência foi obtida no dia 26 de julho de 1847. De todas as nações africanas, somente a Libéria e a Etiópia não foram colônias de países europeus.

ENTREVISTA

“Abri mão de minha profissão e coloquei
a construção desta escola como meta”

Unificados: como você conheceu esse projeto das escolas de bambu?

Zanotti: Na verdade é um projeto montado pelo Sabato Neufville. Depois de construir um Centro da Juventude na comunidade de Fendell (vilarejo na periferia da capital do país, Monróvia), ele descobriu que as crianças não estavam indo à escola porque a distância era enorme. Então, ele decidiu construir uma com bambus enfileirados e começou a pagar o salário dos professores. Conheci uma escola sem qualquer estrutura, e agora começaremos a construir uma nova.

Unificados: Você já conhecia a Libéria? Decidiu viajar para lá por quê?

Zanotti: Não conhecia. Sempre tive o desejo de conhecer um país do oeste africano e comecei a buscar por contatos no tempo que morei na Europa. Foi assim que conheci a Libéria.

Unificados: Quais os benefícios desse projeto para a Libéria?

Zanotti:
Se virar uma política pública poderá ser ótimo, principalmente a alternativa energética. Propomos a instalação de um gerador inventado pelo nosso bioconstrutor Peetssa, fabricado com ímãs de HD de computador quebrado e rodas de bicicleta.

Tiramos o ímã do lixo, e a África, de um modo geral, é um polo de descarte de lixo eletrônico. Mas para isto virar uma política pública precisaremos encontrar políticos sérios, sem interesses pessoais e muito menos visando lucro. O que sempre foi muito difícil de se achar.

Unificados: Ele pode ser adaptado e feito em outros países? No Brasil?

Zanotti: Pode ser construído em qualquer outro lugar.

Unificados: Qual é o seu envolvimento com o projeto, hoje?

Zanotti: Tenho me dedicado exclusivamente a este projeto aqui na Libéria, do qual sou o coordenador. Abri mão de minha profissão e coloquei a construção desta escola como minha meta. Estamos perto de conseguir.

Unificados: Quais as formas de arrecadação de dinheiro para o projeto?

Zanotti: Captamos o dinheiro com pessoas físicas e com qualquer entidade, empresa, fundação ou associação que queira contribuir, o que tem sido muito difícil. Os nossos recursos foram captados quase que em sua totalidade com venda de camisetas, DVD’s e doações.

Unificados: Como é sua experiência na Libéria? O que vê de diferente ou de igual ao Brasil?

Zanotti: Escrevi um artigo para o site “Papo de Homem”, que conta bem destas diferenças. Mando o link:  http://papodehomem.com.br/liberia-escola-de-bambu/

Fotos:

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Projeto de uma das salas de aulas na nova Escola de Bambu

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Projeto de como será a nova Escola de Bambu

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Vista da frente da atual escola

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Uma sala de aulas atual

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Nas três fotos acima, crianças liberianas alunas da Escola de Bambu

Deputados: NÃO à terceirização sem limite (PL 4.330/2004)

Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais

Assine Aqui

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O Projeto de Lei n. 4.330/2004 permite a prática da terceirização de serviços em todas as atividades das empresas e órgãos públicos, sem limites à atividade-meio, sendo, por isso, um atentado à dignidade do trabalhador brasileiro e uma forte ameaça à organização impessoal da Administração Pública.

Desde 1993, a prática da terceirização tem sido disciplinada, no setor privado, pela Súmula n. 331 do TST, que só admite a terceirização em atividade-meio das empresas, desde que inexistente a subordinação e a pessoalidade. No setor público, a terceirização está disciplinada pelo Decreto n. 2.271/1997, que limita sua prática às atividades instrumentais, complementares e auxiliares à competência dos órgãos entes públicos.

O Projeto de Lei n. 4.330/2004, em tramitação acelerada na Câmara dos Deputados, pretende acabar com esses limites à terceirização, incitando sua prática de forma indiscriminada.

Os dados sociais demonstram que a terceirização precariza as condições de trabalho, fragiliza o vínculo de trabalho, dispersa a organização dos trabalhadores e baixa profundamente os níveis de efetividade dos direitos dos trabalhadores, seja no setor público ou privado.

A imposição de limites à terceirização é exigência constitucional, para compatibilizar os ditames da livre iniciativa com a afirmação dos direitos fundamentais dos trabalhadores. No setor público, esta limitação é necessária para preservar a organização funcional impessoal da Administração Pública.

A aprovação do PL 4.330/2004 ensejará a terceirização desmedida e sem responsabilidade social, esvaziando a eficácia dos direitos dos trabalhadores e constituindo, assim, a mais rigorosa reforma flexibilizadora de direitos trabalhistas após à Constituição de 1988.

E por derrogar direitos tão duramente conquistados pela sociedade brasileira, o PL 4.330/2004 não pode ser votado por acordo de lideranças partidárias. O respeito ao regime democrático desafia sua apreciação no Plenário da Câmara dos Deputados, para viabilizar o mais amplo debate sobre suas repercussões na vida do cidadão brasileiro.

É nosso dever dizer NÃO a este Projeto de Lei. Assine Aqui:

Vamos exortar o nosso Deputado Federal a que exija a votação do PL 4.330/2004 em Plenário e a que diga NÃO a este atentado à dignidade do trabalhador brasileiro!

Perda Salarial dos professores de Osasco-SP

Postado: Sinpemor – Intersindical

Desde 1998 com a publicação da Emenda Constitucional 14/96 que instituiu o FUNDEF e posteriormente com a Emenda Constitucional 53/06 instituindo o FUNDEB, a educação pública no Brasil passa ter uma verba vinculada com objetivo de se investir na qualidade de ensino. Anualmente o governo federal divulga o valor por aluno e determina que no mínimo 60% deste montante sejam destinados a valorização do magistério, com REPOSIÇÃO SALARIAL, pois entende que a busca da qualidade perpassa por professores satisfeitos e bem remunerados. A partir de 2008 com a promulgação da Lei 11.738/08 institui-se no Brasil o Piso Nacional do Salário do Professor cujo índice de reajuste deve acontecer em janeiro de cada ano e de acordo com o índice de crescimento do valor aluno determinado pelo FUNDEB. Desde 1998 não há justificativa de gestores públicos deixarem de fazer as reposições salariais, pois há dinheiro e há a obrigatoriedade. No entanto, em Osasco os professores vêm acumulando perdas que extrapolam o limite da legalidade. Este documento é fruto de um estudo minucioso feito pelo SINPEMOR, uma retrospectiva a partir de 2002, apontando o índice da inflação acumulada, o valor aluno do FUNDEB e as vergonhosas reposições salariais que tivemos ao longo destes anos. Vamos mostrar o quanto os gestores, desta cidade, ao longo destes anos, têm descumprido determinações legais e achatado o salário do professor, com anuência dos vários vereadores desta cidade que se mostram cúmplices no descumprimento de determinações constitucionais. Entre os anos de 2002 a 2012 a inflação do período (Gráfico 1)atingiu o patamar de RS 101, 23 %, o valor aluno foi reajustado em 539% e apesar da inflação e do aumento do repasse do FUNDEB (Gráfico 2) o professor de Osasco teve como reajuste em torno de 40% (Gráfico 3), saindo de um salário de R$ 716,30 em 2002 para os amargos R$ 1003,80 em 2013, só de inflação temos uma perda que chega a casa de 61,23% e nem um aumento real de salário há mais de 20 anos. Agora, vem o governo anunciar 6% de reajuste. Que reajuste?

 

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Presidente do PSOL, deputado Ivan Valente, quer anular 11ª rodada do leilão das bacias de petróleo, por meio de ação popular

Do site do PSOL Nacional - Leonor Costa

Charge: Lattuf

Charge%20LatufFalta de estudos que comprovem a existência de pré sal, ameaça ao meio ambiente e falta de transparência e audiência pública são os argumentos previstos na ação.
O deputado federal Ivan Valente, presidente nacional do PSOL, protocolou nesta segunda-feira (13), na Justiça Federal de São Paulo, uma ação popular com pedido de liminar para que seja suspensa a 11º Rodada de leilão das bacias de petróleo, prevista para ocorrer nesta terça e quarta-feira (14 e 15), no Rio de Janeiro. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) leiloará, nessa 11º rodada, 289 blocos exploratórios, sendo 123 em terra e 166 no mar. As áreas escolhidas estão distribuídas em 11 bacias sedimentares (localizadas nas regiões Norte e Nordeste, além do Estado do Espírito Santo). As 11 bacias são: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul.
Na ação popular, também subscrita pelo presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), Sílvio Sinedino Pinheiro; e pelo membro do Clube de Engenharia da Petrobras, Fernando Leite Siqueira, são citadas como réus a própria ANP, órgão regulador da indústria do petróleo, vinculado ao Ministério das Minas e Energia, e a sua diretora geral Magda Maria de Regina Chambriard.
Os autores da ação, ao decidir pelo pedido de liminar visando à suspensão da rodada, levaram em consideração o expressivo volume de recursos que está em jogo nessa etapa do leilão da ANP, o que chega a aproximadamente 30 bilhões de barris. "Essa quantidade de barris representa o dobro das reservas brasileiras reconhecidas e que estão fora do pré-sal, atualmente, somadas em 15 bilhões de barris. O número de blocos desta rodada é superior à quantidade comum de blocos das rodadas anteriores, em um momento em que a Petrobras, por determinação do seu principal acionista, a União, está perdendo capital com importação de derivados, vendendo-os por preços menores, e pode não dispor de recursos para participar de muitas áreas oferecidas nos leilões. Desta forma, abre-se possibilidade clara de se conceder muitos blocos rapidamente para as empresas estrangeiras", argumenta a ação popular.
Para Ivan Valente e os demais autores da ação, este leilão não tem por objetivo suprir qualquer necessidade de abastecimento do país, configurando-se com a realização do leilão a possibilidade de ato lesivo ao patrimônio público e aos interesses nacionais. Como argumentos para a suspensão da rodada de leilão, os autores da ação citam a possibilidade de existência de reservas do pré-sal e de áreas estratégicas nos blocos licitados, o que impossibilitaria a regência da licitação pela 9478/97; a ameaça ao meio ambiente resultante da falta de estudos que forneçam maiores conhecimentos geológicos das áreas licitadas, tendo em vista que a maioria dos blocos ofertados se situa na margem equatorial do país, onde encontram-se santuários ambientais e unidades de conservação; e a falta de transparência e ausência de audiência pública, violando dispositivos constitucionais e legais que regulamentam a matéria. "A falta de estudos ambientais aprofundados sobre os Blocos que a ANP pretende ofertar nesta 11ª Rodada de Licitações configura também um grave risco ao meio ambiente", enfatiza o texto da ação.
A ação popular pondera, ainda, que a União detém a titularidade do domínio sobre os recursos minerais e o monopólio estatal, mesmo após a aprovação da Emenda Constitucional nº 9/95, que inseriu no ordenamento a possibilidade de opção de contratação de empresas estatais ou privadas para exercerem tais atividades.
Os autores da ação popular também questionam o fato de que para algumas áreas incluídas nessa rodada do leilão, não há estudos suficientes sobre a inexistência ou não de camada de pré sal. "No caso vertente, foram incluídas áreas da margem equatorial que são desconhecidas, com novas perspectivas de existência de petróleo, mas que não foram devidamente investigadas pela União, podendo conter campos de pré-sal que, como dito, não as enquadra na legislação que rege a 11º Rodada de Licitações", afirma o pedido de liminar.
Nesse sentido, conforme argumenta a ação, a falta de garantias e de informações científicas e geológicas sobre a existência ou não de pré-sal em parte destes blocos que estão sendo ofertados, abre a possibilidade concreta de que esta 11ª rodada esteja licitando blocos que não poderiam ser regidos pela Lei 9.478/97. Essa Lei tem como finalidade específica estabelecer regras para a licitação de blocos fora das áreas do pré-sal que, por sua vez, devem ser regidas pela Lei 12.351/2010.
Ao final da ação coletiva, os representantes das três organizações (PSOL, Aepet e Clube de Engenharia da Petrobras), afirmam que "conforme os dados narrados, é observado o receio de dano irreparável ou de difícil reparação tanto ao patrimônio público como ao meio ambiente, caso a 11ª Rodada de Licitação seja perpetrada, restarão desatendidas as normas legais e constitucionais que asseguram ao Estado os direitos dos recursos naturais objeto da presente ação, bem como, sua exploração com as devidas garantias e salvaguardas ambientais, consumando-se a lesividade de maneira definitiva".

domingo, 12 de maio de 2013

Torcida do Corinthians cantará uma nova música contra o Boca Juniors

Torcida vai lançar paródia da música "Jesus Cristo", de Roberto Carlos, no jogo do Corinthians contra o Boca Juniors

Por: Sport Interativo Yahoo

Os corintianos adaptaram um sucesso do rei Roberto Carlos e criaram uma nova música para apoiar o Corinthians.  A canção escolhida foi “Jesus Cristo”. Os torcedores transformaram o tradicional refrão “Jesus Cristo, eu estou aqui” em “Vai, Corinthians, eu estou aqui”.
Confira a letra e o vídeo:
Pego a minha bandeira vou pro estadio ver o timão
Olha fiel em festa gritando forte vai coringão
Tem que joga com raça representando a nossa nação
Põe a bola na rede levanta a taça é campeão
VAI CORINTHIANS, VAI CORINTHIANS, VAI CORINTHIANS EU ESTOU AQUI
VAI CORINTHIANS, VAI CORINTHIANS, VAI CORINTHIANS EU ESTOU AQUI

sábado, 11 de maio de 2013

PSOL NA RUA: Abaixo assinado pela lei da Ficha Limpa

Alexandre Castilho, kaká, Denis, Valdecir e Alexandre Capelo, estivemos no calçadão debatendo a importãncia do projeto de lei da ficha limpa para a cidade de Osasco como também a anulação da reforma da previdência e a terceirização. Foi muito bom a recepção da população da cidade de Osasco.

 

Banner da ficha limpa

O PSOL não vai para rua apenas em momento de eleição, estamos com frequência na rua denunciando, reclamando, exigindo, exercitando nossa cidadania. Os militantes do PSOL Osasco tiveram no calçadão de Osasco denunciando e colhendo assinatura pela anulação da Reforma da Previdência de 2003, e pelo Fim do Fator Previdenciário, pois a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em condenar aqueles que se utilizaram do poder para a compra de votos no Congresso Nacional provam a inconstitucionalidade e ilegalidade da reforma da previdência de 2003. Em Osasco o PSOL também está atuando junto ao Movimento de Combate à Corrupção e Impunidade de Osasco – MCCIO que está organizando um abaixo-assinado para coletar as assinaturas para o projeto de lei popular para implementar a lei da ficha limpa em Osasco. Isso porque a atual Lei da Ficha Limpa de característica nacional somente impede que se concorra a cargos eletivos e que hoje tem acontecido em Osasco é a ocupação de cargos de confiança com pessoas que têm impossibilidade de concorrer às eleições. Estamos na rua porque não aceitamos o aumento abusivo da passagem de ônibus e lutamos pela implementação do bilhete-único na nossa cidade. Priorizamos o diálogo com os trabalhadores e moradores dos bairros e batalhamos para o fortalecimento do poder popular. Acreditamos que uma mudança ainda é possível e por isso que estamos na rua porque acreditamos na transformação da sociedade , construindo uma nova sociedade, não capitalista, humanista e ecologicamente sustentável.

 

 

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Senador Randolfe do PSOL defende ampliação das licenças maternidade e paternidade

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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) defendeu em Plenário, na última quinta-feira (9), a ampliação do prazo da licença-maternidade de 120 para 180 dias, e da licença-paternidade de cinco para 15 dias. Ele também propõe que a concessão do benefício ampliado seja requisito para empresas participarem de concorrência pública.
Randolfe ainda propõe emenda à Constituição para substituir o termo "licença-gestante" para "licença-maternidade", justificando que o texto ficaria mais abrangente ao prever a possibilidade de mãe adotante.
O senador argumenta que o atual prazo concedido ao pai para convívio com o filho recém-nascido reflete um modelo que não é mais a realidade em boa parte das famílias brasileiras.
“A responsabilidade não é somente da mãe, a ideia de proporcionar ao homem mais tempo é para ficar clara a necessidade de compartilhar com a mãe essa responsabilidade de cuidar da criança”,disse.
Randollfe argumentou que, ao contrário do que se pode alegar, ampliar a licença para mães e pais não é prejuízo, mas um benefício para o futuro da criança, amamentada com leite materno e desfrutando plenamente da proteção e do convívio familiar.
“Será um adulto que terá menores riscos de contrair doenças e frequentará muito menos os hospitais, ou utilizará o serviço público de saúde”, argumentou.

Fonte: Cenário MT

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Filme caso Shell na Band

Por: TV MOV e QUÍMICOS UNIFICADOS

Luta dos trabalhadores da Ex Shell Basf organizados através do ATESQ e Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas Osasco e Vinhedo virá Filme.

Conheça aqui toda a luta dos trabalhadores da ex Shell Basf

As gravações do filme- O lucro acima da vida- já começaram. O longa vai mostrar o drama dos ex-trabalhadores da Shell/ Basf que foram contaminados por metais pesados em Paulínia. A Band Campinas acompanhou essa primeira etapa das gravações. Assista ao vídeo e compartilhe com os amigos.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Uma Bola, Um Mundo - Corinthians se torna parceiro de ONG da Inglaterra

O Sport Club Corinthians Paulista firmou com a Spirit of Football (SOF) mais uma parceria em seu objetivo de semear os valores mais nobres do futebol. ONG inglesa que desde o ano passado lançou sua filial brasileira, o Spirit promove diversos workshops Brasil afora para transmitir as mensagens mais positivas e universais do futebol.
O lema da organização, "One Ball, One World" (Uma Bola, Um Mundo), procura espalhar pelo Brasil e Mundo a ideia de que todos são iguais e têm a mesma importância, dentro e fora do campo. Por isso que em toda ação, palestra ou evento da SOF uma bola é assinada por qualquer pessoa interessada. Não é feita distinção entre um astro do esporte e um cidadão comum. No vídeo feito com os profissionais do Corinthians, assinaram a bola do Spirit tanto os jogadores, como o treinador Tite e um dos operários que está ajudando a construir a Arena Corinthians.
A parceria entre os atuais campeões mundiais e o SOF Brasil prosseguirá com workshops (palestras, atividades lúdicas, partidas de fair play) que serão ministrados regularmente junto do "Time do Povo", um dos projetos sociais do Corinthians.

O Zizao tá lendo

 

Estrelado por Zizao, Sheik, Paulinho e Fábio Santos o vídeo é uma brincadeira com o comercial de enorme sucesso da Caixa Econômica Federal.
Filme: O Zizao tá lendo
Criação: GP
Roteiro: GP
Direção: GP
Imagens: GP e Denis Ninzoli
Edição: GP e Diogo Ekizian
Arte Final: Diogo Ekizian

 

domingo, 5 de maio de 2013

Somos tão Jovens

 

somos tão jonensSomos tão Jovens conta a emocionante e desafiadora história da transformação de Renato Manfredini Jr. no mito Renato Russo, revelando como um rapaz de Brasília, no final da ditadura, criou canções como ‘Que País é Este', ‘Música Urbana', ‘Geração Coca-Cola', ‘Eduardo e Mônica' e ‘Faroeste Caboclo', verdadeiros hinos da juventude urbana dos anos 80 que continuam a ser cultuadas geração após geração por uma crescente legião de jovens fãs.

sábado, 4 de maio de 2013

Leitura Crítica da Mídia Patronal

curso IZB

Maior acordo trabalhista do Brasil, caso Shell vai ser retratado em filme

Longa-metragem começou a ser rodado em Paulínia nesta quarta-feira.
Empresas aceitaram pagar R$ 200 milhões em indenizações coletivas.

 

Do G1 Campinas e Região

caso Shell vai ser retratado em filme

Primeiras cenas remontam bar onde trabalhadores
se reuniam (Foto: Dandara Medeiros)

Considerado o maior acordo da Justiça trabalhista do Brasil, o caso Shell Basf vai ser retratado em um longa-metragem, que começou a ser rodado nesta quarta-feira (1º). Chamado de “O Lucro Acima da Vida”, o filme tem locações em Paulínia (SP), cidade onde ficava uma fábrica de fertilizantes das empresas.

Os ex-funcionários trabalharam entre 1974 e 2002 na fábrica. Eles foram afetados pela contaminação química no lençol freático que abastece o bairro Recanto dos Pássaros. O acordo, assinado em abril no Tribunal Superior do Trabalho (TST), deu o direito ao tratamento médico vitalício para 1.058 ex-funcionários e dependentes, além indenização por danos morais coletivos em R$ 200 milhões.
Segundo a Associação dos Trabalhadores Expostos as Substâncias Químicas (Atesq), 63 pessoas morreram desde que o processo entrou na Justiça, há 12 anos. A maioria em decorrência de câncer. A Shell (atual Raízen Combustíveis S. A.) afirma que não há provas concretas de danos à saúde dos trabalhadores.

Saiba mais

Elenco
O longa-metragem tem no papel principal o ator Deo Garcez, que teve participação na novela  Cravo e a Rosa. Segundo o produtor executivo, Arlei Medeiros, pelo menos 100 ex-trabalhadores vão participar das filmagens como figurantes. A expectativa é que as gravações terminem no fim de maio.

“As primeiras cenas são em um bar que ficava perto da fábrica e os trabalhadores se reuniam”, disse Medeiros. Assembleias e julgamentos do caso Shell Basf também serão recordados no filme. A direção é de Nic Nilson jornalista e cineasta que já roteirizou e dirigiu filmes como Turma do Capi, Um Natal Diferente, Águas Furtadas, Van Gogh e Turma do Printy.

Orçado em aproximadamente R$ 1,3 milhão, o filme é patrocinado com doações e pelo Sindicato dos Químicos Unificados, Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico de São Paulo (Fetquim) e Associação dos Trabalhadores Expostos as Substâncias Químicas (Atesq).

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Crime Shell/Basf e vitória dos trabalhadores serão contados em filme

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Começam nesta quarta-feira (01/05) as filmagens do longa-metragem – O LUCRO ACIMA DA VIDA- sobre o Caso Shell/Basf em que ex-trabalhadores foram contaminados por metais pesados na fábrica de agrotóxicos em Paulínia, além do prejuízo ambiental para toda a região. As tomadas do filme começam a ser feitas justamente no Dia do Trabalhador (01/05) para reforçar a reflexão sobre a classe.

O filme resgata toda a história de luta desses trabalhadores que foram adoecendo ao longo da jornada de trabalho e tiveram que se unir e lutar para que as empresas reconhecessem os erros e pagassem por isso. No dia 8 de abril de 2013 a justiça brasileira responsabilizou as multinacionais Shell e Basf. O acordo fixou o direito ao tratamento médico vitalício para 1058 ex-funcionários e dependentes e ainda indenização por danos morais coletivos em R$ 200 milhões. Também ficou garantido o pagamento de indenização por danos morais individuais, que gira em média, em torno dos R$161mil.

Segundo a Atesq, Associação dos Trabalhadores Expostos as Substâncias Químicas, 63 pessoas morreram desde que o processo entrou na justiça há 12 anos. A maioria em decorrência do câncer.

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O filme

Uma cidade cinematográfica foi montada em Paulínia na Fazenda Santa Terezinha. O elenco conta com atores experientes e cerca de 30 ex-trabalhadores da Shell/Basf vão participar como figurantes.  O papel principal é do ator da Rede Globo Deo Garcez que teve participação na novela O Cravo e a Rosa. O ator Richards Paradizzi, de 79 anos, que dirigiu o teatro do SESI em São Paulo por mais de 20 anos também está no elenco que ainda conta com atores internacionais como o austríaco David Wendefilme e a alemã Constanze von Oertzen.

Outras informações sobre o elenco e formação dos atores você encontra no site http://casoshell.wix.com/filme

A direção é de Nic Nilson jornalista e cineasta que já roteirizou e dirigiu vários filmes como Turma do Capi, Um Natal Diferente, Águas Furtadas, Van Gogh, Turma do Printy.

Recursos

O Filme está orçado em 1 milhão  e 500 mil reais. É patrocinado pelo Sindicato dos Químicos Unificados, Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico de São Paulo (Fetquim) e Associação dos Trabalhadores Expostos as Substâncias Químicas (Atesq) .

Vale ressaltar que boa parte dos recursos está vinda da doação de colaboradores que se identificam com a luta e com a causa. No site  http://casoshell.wix.com/filme você pode conhecer alguns desses parceiros.

SERVIÇO:

As gravações começam na quarta e vão até sexta-feira. Na quarta-feira e na sexta as filmagens começam às 8h. Na quinta, os trabalhos serão iniciados às 12h.

Local: Fazenda Santa Terezinha ( fica a 5km do teatro de Paulínia- pedir informações no próprio teatro).

SITE: http://casoshell.wix.com/filme

FAN PAGE :https://www.facebook.com/filmecasoshell