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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Sobre os ataques sórdidos, covardes e injustos

"A Comissão de Direitos Humanos não oferece advogados. Ao contrário da Comissão de Defesa ao Consumidor, que oferece serviços à sociedade, a Comissão de Direitos Humanos não faz porque não tem quadros e não é a sua função. Dizer que um dos advogados do meu Mandato -- e que nem é da Comissão -- não pode atuar como advogado em uma organização de Direitos Humanos é um cerceamento profissional. Ele é um advogado brilhante e jamais poderia ser cerceado disso. Quem disse que defender manifestante preso é defender ato de vandalismo ou um homicídio? Não podemos confundir essas coisas. Espero que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem dezenas de advogados atendendo presos durante as manifestações, se pronuncie em defesa do exercício da advocacia. É brutal o ataque. É desmensurado e inaceitável. É evidente que somos radicalmente contra a escalada de violência tanto do Estado quanto das manifestações. Mas não é verdade que a maioria dos manifestantes seja violenta, e eu divirjo daqueles que têm a violência como método. Como também divirjo e não aceito a violência do Estado. Também é inaceitável não permitir que os profissionais da imprensa tenham liberdade para atuar e cobrir as manifestações. É fundamental para democracia que façam isso, mesmo que venha a divergir de sua linha editorial de determinada empresa. Mas isso se faz no campo das ideias. O que não pode é, neste momento, no lugar de (a imprensa) se retratar para dizer que o que aquele advogado disse que ouviu não faz sentido, tentar criar uma nova pauta para se manter em um ataque sórdido e injusto. O que querem? (...) Repudiamos o que aconteceu com o Santiago, que já era previsível que acontecesse com alguém. A escalada de violência tem que cessar. E a melhor maneira de fazer isso é retomar as pautas, que levaram tantas pessoas pacíficas às ruas, mas não foram atendidas. O caminho para acabar com a violência não é impedindo as manifestações, como muitos querem por causa dos seus negócios e de suas crises políticas. A luta política tem que ser respeitada, e os ataques políticos feitos de forma covarde e sórdido vão ser enfrentados. Que se façam as divergências no campo das ideias e não com calúnias, porque vamos reagir", afirmou Marcelo Freixo, nesta terça-feira (11/2), no plenário da Alerj, ao comentar a matéria publicada no jornal O Globo.

Assista o Pronunciamento do Deputado Estadual Marcelo Freixo PSOL RJ

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