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sábado, 18 de agosto de 2012

Castilho do PSOL e o único a cobrar o financiamento público de campanha e citar o MENSALÃO

O tema mensalão foi citado logo na primeira rodada de perguntas. Alexandre Castilho (PSOL) questionou a visão do petista sobre financiamento público de campanha, em contrapartida à acusação de membros do PT terem usado verba pública para comprar votos de parlamentares no Congresso - base da acusação do mensalão.

debate na Band

Band reuniu os candidatos à prefeitura de Osasco / André Rizzatto/ Band

Réu no processo do mensalão e candidato a prefeito de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, o deputado João Paulo Cunha (PT) foi cobrado pela primeira vez em um debate eleitoral sobre sua suposta participação no escândalo de desvio de verba pública e compra de votos no Congresso Nacional. O petista se defendeu da decisão do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), que esta semana pediu sua condenação pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

"Essa é a opinião do ministro relator, mas eu não costumo julgar as pessoas de forma parcial. É preciso aguardar o julgamento completo. Aguardo com absoluta tranquilidade e busco mostrar o preparo e o conhecimento que tenho da cidade de Osasco", disse João Paulo no debate realizado pela TV Bandeirantes, na manhã deste sábado, 18.

O mensalão não havia sido citado nos dois debates anteriores organizados por emissoras de TV regionais de Osasco, mas João Paulo sempre afirmava que responderia a qualquer pergunta sobre o julgamento.

No encontro entre os candidatos deste sábado, o petista foi confrontado com o mensalão em perguntas de um jornalista e do candidato do PSOL, Alexandre Castilho. Nas duas ocasiões, João Paulo disse ter tranquilidade para enfrentar o julgamento, mas fez apenas explicações breves sobre seu suposto envolvimento no escândalo.

"Quanto ao julgamento, vamos aguardar com serenidade e tranquilidade - serenidade das pessoas que sabem o que fizeram. A Justiça fará justiça", afirmou o petista.

Único candidato a citar o mensalão durante o debate, Alexandre Castilho (PSOL) insinuou que o PT, que governa Osasco há oito anos, desvia recursos para beneficiar doadores de campanha e empresários. "O dinheiro vem para a cidade de Osasco. Vem dinheiro do governo federal, mas também vem de outras fontes, como Marcos Valério e companhia, mas o dinheiro não está chegando para a população", afirmou Castilho, em referência ao publicitário Marcos Valério, apontado como "operador" do esquema de compra de votos e desvio de dinheiro público.

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