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domingo, 12 de agosto de 2012

Em debate dos candidatos a prefeito de Osasco, Alexandre Castilho mostra que com o PSOL é mudar pra valer

Carlos Roberto kaká – Secretaria de Comunicação PSOL Osasco

Aconteceu nesta quarta-feira, 1 de agosto, o primeiro debate envolvendo todos os 6 candidatos a prefeito de Osasco. Alexandre Castilho se destacou dos demais ao mostrar que o PSOL é um partido diferenciado, apesar de novo, já tem uma história de lutas e combates em defesa dos direitos do povo. Deixou claro que o grupo do Celso Giglio comandou a cidade por mais de 12 anos e não mudou nada, já o PT está há 8 anos a frente da prefeitura e o resultado é uma administração muito mal avaliada pela população de Osasco, que clama por mudanças. O debate

foi organizado pelo Jornal Visão Oeste, pela Assembleia Popular e pela TV Osasco e teve transmissão também pela internet.

Castilho destacou que se antes 20 partidos estavam com Giglio agora estão com o João Paulo, ou seja, o receituário é o mesmo, cabide de empregos para atender aos apadrinhados e arregimentar apoios, péssima qualidade nos serviços públicos oferecidos à população e falta de salários e condições dignas de trabalho para o funcionalismo.

Já na apresentação, Castilho ressaltou que o PSOL é um partido diferente, mesmo com apenas um senador, foi o PSOL que apresentou o pedido a Comissão de Ética que resultou na cassação do senador Demóstenes Torres. Castilho destacou também a importância de eleger vereadores do PSOL e da Frente de Esquerda, a importância de termos na Câmara Municipal pessoas independentes, que não tenham rabo preso com os esquemas dos grupos dominam e que já dominaram a cidade.

Castilho polemizou tanto com Giglio quanto com João Paulo, um dos destaques da fala do candidato socialista, foi apontar o descaso das administrações com o funcionalismo público, problema histórico da cidade, que reflete a falta de compromisso dos governos passados e do governo atual com o atendimento à população e o respeito aos trabalhadores, outra questão importante, foi o fato de que Osasco quase triplicou a sua arrecadação, no entanto, os principais indicadores de desenvolvimento social não melhoram.

Para Castilho, tanto o PSDB quanto o PT privatizaram. Numa das perguntas, ressaltou que se o PSDB é campeão em privataria, o PT também privatiza no governo Dilma, como no caso dos Aeroportos e aqui em Osasco terceiriza a saúde pública em favor das chamadas Organizações Sociais.

Castilho fez questão de destacar as principais propostas do PSOL, entre elas, a de garantir uma efetiva participação democrática, com conselhos populares e eleição de representantes por ruas para que a população possa de fato e de direito deliberar sobre o orçamento público. Também aproveitou para cobrar as promessas não cumpridas pela atual administração, como a implantação do Bilhete Único, promessa feita por Emidio em 2004, repetida em 2008 e que até hoje não saiu do papel.

Perguntado sobre qual é o principal problema de Osasco, Castilho não teve dúvida, apontou a velha política que prefere atender aos interesses de grupos e apadrinhados ao invés de investir pra valer nas áreas sociais. A velha política que impede a participação popular e distancia a população das decisões, o modelo de governo que o PSDB já exercia e infelizmente o PT copiou. Todos os graves problemas do município: saúde, educação, transporte, habitação etc, têm como fonte a mesma lógica, um governo que governa atendendo aos interesses dos poderosos e dos grupos políticos apadrinhados.

No geral, o debate foi morno com os três candidatos considerados até aqui como principais evitando um conflito direto. Giglio pouco acrescentou no seu estilo, deixando claro que representa a velha política e o que há de mais conservador na cidade reunindo setores que já governaram por muito tempo, como as famílias Rossi e Piteri. João Paulo se esforçou para negar o óbvio, pintando uma cidade que só existe na sua imaginação e na dos dirigentes do PT. Já Osvaldo Verginio se mostrou despreparado, descompromissado com o debate político a fundo e ao mesmo tempo ressaltou suas características de assistencialista e adesista a quem está no poder.

O debate mostrou o que as pesquisas já apontavam, ou seja, que a população de Osasco procura uma alternativa, mas não a encontra entre as figuras tradicionais da política de Osasco, está alternativa está no novo, está no PSOL, na candidatura de Alexandre Castilho e na Frente de Esquerda.

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