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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Bancários - Campanha Salarial 2012: Conferência aprova 10,25% de reajuste

Os 629 delegados de todo o país que participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Curitiba, em sua maioria aprovaram a pauta de reivindicações da Campanha 2012, que inclui reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de mais contratações e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 1º de agosto. E já estão marcadas as duas primeiras rodadas de negociação, nos dias 7 e 8 e 15 e 16/08.

É bom salientar que: os bancários da Intersindical, da qual o Sindicato dos Bancários de Santos e Região faz parte, defendeu o índice de 18,72%, que englobava a inflação projetada do ICV de 6,54% + as perdas salariais de set. 94 até hoje de 6,13% registradas pelo IC do Dieese + 5% de produtividade, mas a maioria optou pelo índice acima de 10,25%. 

As principais reivindicações:

>> Reajuste salarial de 10,25%

>> PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos

>> Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38)

>> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários

>> Auxílio-educação para graduação e pós-graduação

>> Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00)

>> Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária

>> Cumprimento da jornada de 6 horas para todos

>> Fim das metas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários

>> Mais segurança nas agências e postos bancários

>> Previdência complementar para todos os trabalhadores

TERCEIRIZAÇÃO

Os bancários da Intersindical e a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, diferente de muitos outros, repudiaram os serviços terceirizados como os correspondentes bancários. Por entender que estes serviços precarizam o trabalho, com arrocho salarial, perdas de direitos e benefícios, além de serem responsáveis pela demissão em massa da categoria. 

Na década de 70, eram 850 mil bancários, apesar de hoje o sistema financeiro abrigar cerca de 1.000.000 de trabalhadores apenas 400 mil continuam como bancários. O restante foi demitido dos bancos, perdeu os direitos e teve o salário arrochado ao serem reutilizados como terceirizados para fazer o mesmo serviço.


Fonte:
Imprensa SEEB Santos e Região

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