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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ivan Valente é um resistente

Conheça como atua um político do PSOL e vamos mudar pra valer as nossas cidades votando PSOL 50

Ivan Valente Fala Sobre "A Privataria Tucana"

Ivan Valente é um resistente. Em mais de quarenta anos de atividade política, sua luta por democracia e justiça social estão sempre na contramão do rolo compressor da conjuntura. No parlamento ou nas ruas sua voz nunca se cala. Unindo a coerência de quem nunca recuou de suas convicções com a ousadia de quem não perde a esperança em um Brasil mais justo, foi um dos quinze deputados federais mais votados por São Paulo nas últimas eleições, com 189.014 votos. Também foi eleito um dos quarto melhores deputados do Brasil no último Prêmio Congresso em Foco e, em dezembro de 2011, assumiu a presidência nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

É titular das Comissões de Relações Exteriores e de Educação, além de integrar a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação. Já em 1997, ele encabeçou a apresentação ao Congresso Nacional do Plano Nacional de Educação elaborado pelos educadores brasileiros, e é autor de várias outras importantes iniciativas e projetos em defesa de uma escola pública de qualidade.

Ivan Valente também preside a Frente Parlamentar pelo Voto Aberto no Congresso e integra as Frentes pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular e a Frente Ambientalista. Tem sido voz destacada contra as mudanças no Código Florestal, propostas pela bancada ruralista e apoiadas pela base governista. Em 2011, foi um dos parlamentares mais ativos na luta pela destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação. Em 2009, propôs a CPI da dívida pública, para investigar os impactos sociais e econômicos da dívida dos Municípios, Estados e União.

Luta histórica

Ivan Valente participa das lutas populares desde as grandes mobilizações da juventude nos anos 60, quando foi dirigente do Centro Acadêmico da Escola de Engenharia Mauá. Como membro da geração que, em 1968, despertou para a militância política na resistência democrática à ditadura, foi perseguido, preso, torturado e condenado pelo regime militar. Ajudou a fundar o “Comitê Brasileiro pela Anistia/SP” e dirigiu o jornal socialista “Companheiro”.

Ainda na década de 1980, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, sendo membro da sua Direção Nacional por 17 anos. Foi deputado estadual pelo PT por dois mandatos (1987/90 e 1991/94), quando foi considerado pelo movimento “Voto Consciente” um dos deputados mais ativos da Assembléia Legislativa de SP. Se notabilizou por seus projetos e ações em defesa da despoluição da represa Billings e em favor da Universidade Pública do ABC. Como deputado Federal (1994/98 e 2001), se destacou pela posição firme no combate à política neoliberal do governo FHC e foi co-autor do pedido de criação da CPI dos Bancos.

Ivan se destacou durante o Governo Lula no enfrentamento à política econômica herdada de FHC e aprofundada pelo PT. Em 2003, esteve à frente do Manifesto “Mudanças Já!”, com outros 29 parlamentares petistas, e, contra a posição do partido, se colocou na oposição à Reforma da Previdência, que retirou direitos dos trabalhadores em benefício dos Fundos de Pensão privados. Por isso, foi punido pela Direção Nacional do PT.

Em 2004, foi um dos organizadores do Seminário “Queremos um Outro Brasil”, que reuniu 15 deputados federais petistas em São Paulo e elaborou uma proposta alternativa à política econômica do governo, que não foi implementada pelo governo. Foi novamente punido pela Direção Nacional do PT quando se recusou a votar na proposta do governo Lula para o salário mínimo e votou por um aumento maior, que recuperasse as perdas dos anos FHC.

Saída do PT

Em 2005, um novo Seminário em São Paulo lança o Bloco Parlamentar de Esquerda da bancada petista, criado para ser um contraponto às políticas neoliberais do governo. Em maio daquele ano, Ivan Valente assina o pedido de instalação da CPMI dos Correios, para investigar as denúncias de corrupção no órgão.

Com o PT acuado por denúncias contra seus dirigentes, Ivan Valente assume a candidatura a presidência estadual do PT de São Paulo, junto com Plínio de Arruda Sampaio para presidente nacional. Apesar do expressivo apoio obtido no Processo de Eleições Diretas, os votos não foram suficientes para derrotar o chamado Campo Majoritário do PT. Após um amplo debate com os apoiadores do mandato e com setores expressivos da esquerda socialista brasileira, Ivan Valente toma a decisão de sair do PT e ingressar no PSOL.

Em 2006, Ivan é reeleito deputado federal já pelo PSOL, com 83.719 votos. Em sua primeira disputa eleitoral, o partido obteve quase 7,5 milhões de votos com a candidatura de Heloisa Helena à Presidência da República e elegeu três deputados federais e três estaduais. O PSOL torna-se, assim, uma das principais vozes de oposição de esquerda ao Governo Lula e agora ao governo Dilma.

Publicações

Ivan Valente é autor e co-autor de diversas publicações sobre educação e outros temas, entre elas: “Código Florestal: Os riscos para o meio ambiente e a biodiversidade brasileira”, “A Nova LDB em Questão”, “A Municipalização Imposta e a Exclusão Social”, “PNE: FHC Sabota o Plano”, “Progressão Continuada X Promoção Automática. E a qualidade do ensino?”, “Em Defesa da Assistência Farmacêutica”, “PT: Aonde Vamos?”, “Coerência e Resistência”, “FUNDEB – É hora de pagar a dívida social com a EDUCAÇÃO”, “10 anos sem Florestan: o Socialismo vive!”, “Carta aos petistas, aos meus eleitores e à cidadania”, “América Latina: No Rumo da Pátria Grande”, “Paulo Freire vive! Hoje, dez anos depois…”

Nascido em 05 de julho de 1946 em São Paulo/SP, é casado, tem dois filhos, professor, engenheiro e foi candidato a prefeito de São Caetano do Sul pelo PT, em 1992, e a prefeito de São Paulo pelo PSOL, em 2008.

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